Como comunicamos cultura en Galiza e Portugal? Reflexións desde o MUMI

En Bencuriosa gústanos participar e colaborar con espazos que favorecen o encontro e o intercambio profesional, como é o caso do MUMI, Encontro Profesional de Música Galiza-Portugal. Por iso, dentro da súa programación en 2024, organizamos un faladoiro arredor da comunicación cultural para reflexionar colectivamente sobre como se está comunicando a cultura a ambos lados da raia, cales son os principais retos e que marxes de mellora existen.

Para iso, xuntamos dúas voces amigas e con experiencia contrastada neste eido, coa moderación de Alejandro Nieves Rodrigues, comunicador e xestor cultural:

🗣️ Lucía Pita, de The Office Comunicación, que puxo enriba da mesa dous problemas recorrentes: a tendencia a fomentar o evento por riba da cultura e a escasa presenza da información cultural nos medios. Ademais, engadiu un terceiro desafío no caso dos artistas: a dificultade económica para asumir un orzamento profesional de comunicación.

🗣️ Carolina Lapa, da empresa pública Faz Cultura (Braga), falou da complexidade na creación de públicos. Subliñou que, a pesar de empregar múltiples canles de difusión, non sempre se consegue mobilizar público, e que a responsabilidade non debe recaer só na comunicación. A situación económica das persoas, entre outros factores, tamén pesa á hora de decidir asistir ou non a un evento cultural.

Durante o coloquio, tamén o público confirmou algo que xa intuíamos: segue habendo grandes diferenzas na forma de comunicar entre Galiza e Portugal. Hai aínda fronteiras que frean o intercambio de proxectos entre os dous países.

🤝 Oxalá esta mesa axude a romper barreiras e abrir camiños de colaboración, aproveitando o contexto de encontros como o MUMI para conectar axentes culturais e compartir experiencias.

🗓 Faladoiro celebrado o 14 de setembro no MUMI 2024, en colaboración co Posgrao en Xestión e Innovación Cultural da USC, dentro da iniciativa aRede.gal para favorecer a conexión intersectorial e transdisciplinar no sector cultural e creativo.

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Como comunicamos cultura na Galiza e em Portugal? Reflexões a partir do MUMI 2024

Na BenCuriosa, gostamos de participar e colaborar com espaços que promovem o encontro e a troca profissional, como é o caso do MUMI – Encontro Profissional de Música Galiza-Portugal. Por isso, dentro da programação de 2024, organizámos uma conversa sobre comunicação cultural, com o objetivo de refletir de forma conjunta sobre como a cultura está a ser comunicada de ambos os lados da fronteira, quais os principais desafios e que possibilidades de melhoria existem.

Para isso, juntámos duas vozes amigas e com experiência consolidada nesta área, com a moderação de Alejandro Nieves Rodrigues, comunicador e gestor cultural:

🗣️ Lucía Pita, de The Office Comunicación, apontou dois problemas principais: a tendência para promover o evento em vez da cultura e a falta de espaço nos meios de comunicação para propostas culturais. No caso dos próprios artistas, acrescentou-se ainda a dificuldade económica para contratar serviços profissionais de comunicação.

🗣️ Carolina Lapa, da empresa pública Faz Cultura (Braga), falou da dificuldade de formação de públicos. Sublinhou que, apesar de esgotarem todos os canais de comunicação disponíveis, nem sempre se consegue atrair público, e que a responsabilidade não pode recair apenas sobre a comunicação. Fatores como a situação económica das pessoas também influenciam o acesso e o consumo cultural.

Durante a conversa, ficou claro que ainda existem diferenças significativas na forma de comunicar cultura entre a Galiza e Portugal. Persistem fronteiras que dificultam a circulação de projetos e ideias entre os dois países.

🤝 Esperamos que esta mesa tenha ajudado a romper barreiras e abrir caminhos de colaboração, aproveitando o contexto de encontros como o MUMI para conectar agentes culturais e partilhar experiências.

🗓 Conversa realizada no dia 14 de setembro no MUMI 2024, em colaboração com o Pós-graduação em Gestão e Inovação Cultural da USC, no âmbito da iniciativa aRede.gal, que promove a ligação intersetorial e transdisciplinar no setor cultural e criativo.